As frases seguintes foram escritas em língua portuguesa:
“Na última carruagem do comboio, ao pé do cachopo com o fato encarnado, a malta planeava comer prego e comprar rebuçados e pastilhas elásticas na tasca. Naquela mesma altura, na paragem do autocarro, enquanto observava os peões a andar no alcatrão, um reformado conversava com dois miúdos sobre propinas, rendas, coimas e portagens. Naquele sítio, com um telemóvel muito giro, um puto assistia a sua equipa entrar no relvado numa transmissão em directo”.
As frases seguintes também foram escritas em língua portuguesa:
“No último vagão do trem, perto do rapaz com o terno vermelho, a turma planejava comer pão com carne e comprar balas e chicletes no bar. Naquele mesmo momento, no ponto de ônibus, enquanto observava os pedestres andando no asfalto, um aposentado conversava com dois garotos sobre taxas de matrícula, aluguéis, multas e pedágios. Naquele lugar, com um celular muito bonito, um menino assistia o seu time entrar no gramado numa transmissão ao vivo”.
(Constância, 21 de março de 2015)
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